Quem é o Diego?
Sou Diego Rodrigues Gonçalves, filho da Teresa e do Ailton, um casal que deixou suas raízes no interior para construir uma nova vida em Pelotas. Minha mãe veio da zona rural da cidade aos 18 anos, enquanto meu pai deixou o interior de Bagé, na campanha gaúcha, em busca de melhores oportunidades aqui. Juntos, eles ficaram conhecidos como a Teresa e o Ailton do Bar da Luz, um reduto comunitário que marcou a década de 80 e 90. No Bar da Luz, tudo se misturava — bar, venda, mercadinho — e o espaço se tornou um ponto de encontro social e comunitário.
Carrego comigo essa herança de trabalho, dedicação e cuidado com as pessoas. Tenho 42 anos de Pelotas, onde nasci e fui criado, e é aqui que dedico minha vida ao trabalho social e à luta por uma cidade mais justa para todos.
Minha jornada profissional me levou a concluir um mestrado em Política Social e Direitos Humanos pela Universidade Católica de Pelotas, onde aprofundei meu conhecimento e fortaleci meu compromisso com as causas sociais. Ao longo dos anos, atuei em diversas frentes, sempre com o objetivo de promover a igualdade, a dignidade e os direitos humanos.
Acredito que a política deve ser um instrumento de transformação social, e que, juntos, podemos construir uma sociedade mais justa, inclusiva e solidária. Nesta seção, quero compartilhar com você um pouco mais sobre minha formação, minha carreira e as áreas em que atuo. Minha dedicação é constante, e estou determinado a continuar lutando por uma Pelotas onde todos possam viver com dignidade e respeito.

Trajetória
Minha história em Pelotas é marcada por muitos caminhos percorridos e experiências vividas. Estudei, joguei futebol, fiz música e morei em diversos bairros da cidade. Mas o que mais me marcou ao longo dessa jornada foram as amizades que construí em cada lugar por onde passei.
Como muitos, comecei a trabalhar cedo e acabei interrompendo os estudos, mas com determinação, consegui concluir o ensino médio. Passei por diferentes empregos: trabalhei no comércio, em posto de gasolina, fui motorista de táxi, e vivi aquela fase dos bicos, fazendo de tudo um pouco para garantir o sustento.
Foi também nesse período que me tornei pai da Marina, que hoje é uma jovem de 16 anos, cheia de vida e que me enche de orgulho. Ela é a maior motivação para que eu continue lutando por um futuro melhor, tanto para ela quanto para todos os jovens da nossa cidade.
Minha trajetória é simples, mas cheia de aprendizados, e é essa vivência que me impulsiona a querer transformar Pelotas em um lugar ainda melhor para todos nós.
Superação: Minha Luta Contra a Dependência Química
Fui atingido por uma realidade que infelizmente afeta muitas famílias: a dependência química. A Organização Mundial da Saúde classifica a dependência como uma doença biopsicossocial, que evolui de forma lenta e gradual, e que, se não tratada, pode ter consequências fatais. Durante 15 anos, fui consumido pelo uso de álcool e outras drogas, até que a doença se tornou crônica, me levando ao mais alto grau de dependência.
Esse período foi marcado por dor, sofrimento e perdas — não apenas para mim, mas também para todos que estavam ao meu redor. A dependência não destrói apenas quem a vive, mas também aqueles que nos amam e convivem conosco. Porém, mesmo em meio ao caos, encontrei uma saída. Através de um longo processo de tratamento e recuperação, comecei a reconstruir minha vida. Já se passaram 14 anos desde que me libertei do álcool e das drogas, e essa é uma vitória que celebro todos os dias.
Superar a dependência química foi o maior desafio que enfrentei, mas também a minha maior conquista. Cada dia longe das drogas é uma vitória renovada, e essa jornada me fortalece para seguir em frente, ajudando outros que enfrentam essa mesma batalha e lutando por um mundo mais solidário e compreensivo.
Estudos e Trajetória Profissional
Minha jornada nos estudos começou mais tarde do que o convencional, mas com uma determinação renovada. Conquistei meu diploma de Assistente Social pela Universidade Católica de Pelotas, graças a uma bolsa integral do ProUni. Durante esse período, precisei dividir meu tempo entre o volante do táxi, o estágio na Secretaria de Assistência Social e minha pesquisa acadêmica. Foi na universidade que me envolvi profundamente com os movimentos sociais do campo e da cidade, e ali começou a germinar em mim o sonho de um mundo mais justo e igualitário.
Determinado a aprofundar meu conhecimento e contribuir ainda mais, segui adiante e concluí o mestrado em Política Social e Direitos Humanos, também com uma bolsa de estudos. Ao longo da minha carreira no Serviço Social, duas experiências se destacam especialmente:
- Formação de Educadores Ambientais Populares: Um projeto de educação ambiental que levei para as comunidades, com o objetivo de capacitar moradores para promoverem a sustentabilidade em suas regiões.
- Atuação no Centro de Extensão em Atenção à Terceira Idade: No Centro de Extensão da Universidade Católica de Pelotas, trabalhei diretamente com grupos de pessoas idosas, desenvolvendo políticas e ações voltadas para o bem-estar e a inclusão dessa população em nossa sociedade.
Essas experiências moldaram minha trajetória profissional e reforçaram meu compromisso com a justiça social, o respeito à diversidade e a construção de uma sociedade mais inclusiva.
Movimentos Sociais e a Luta por um Novo Projeto de Sociedade
Minha experiência com os movimentos sociais me ensinou lições profundas e transformadoras. Aprendi que o desenvolvimento do campo, através da agricultura familiar, está diretamente ligado ao crescimento urbano — e que ambos se complementam. Um não avança sem o outro, e juntos formam a base de uma sociedade equilibrada e sustentável.
A solidariedade, mais do que um valor, é um princípio fundamental. Foi ao lado dos movimentos sociais que entendi que, com organização, trabalho coletivo e uma visão clara de justiça, é possível avançar em qualquer projeto ou luta. Não importa o quão desafiadoras sejam as circunstâncias, a força do coletivo pode construir caminhos para um novo modelo de sociedade, mais justo, inclusivo e solidário para todos.
Essa visão continua a guiar meu trabalho e minha militância, sempre em busca de um futuro onde o campo e a cidade caminhem juntos, impulsionados pela cooperação e pela igualdade.
Por que sou candidato?
Minha trajetória pessoal, acadêmica e profissional me trouxe até aqui, sempre movido pelo desejo de construir um mundo mais justo e inclusivo. Sou filho da Teresa e do Ailton, que vieram do interior para buscar melhores oportunidades em Pelotas. Ao lado deles, cresci aprendendo o valor da comunidade e da solidariedade, desde os tempos do Bar da Luz, um ponto de encontro que unia pessoas de todas as partes.
Estou me candidatando porque acredito que é possível fazer política de uma forma diferente, conectada com os movimentos sociais e com as demandas reais do povo. Quero representar aqueles que lutam por um projeto popular para Pelotas e para o Brasil, onde campo e cidade se desenvolvam juntos, onde a inclusão, o respeito e a justiça social sejam as bases do nosso futuro.
Convido você a se somar a essa campanha militante. Juntos, podemos transformar nossa cidade e nosso país, construindo um projeto coletivo, popular e solidário para todos. Vamos, lado a lado, lutar por um novo modelo de sociedade que respeite a dignidade humana e construa um futuro melhor para as próximas gerações.
Diego Rodrigues Gonçalves - 13655 Vereador